Título 1
Violência Obstétrica
Título 1
Grávida de seu primeiro filho, Luana tinha apenas 22 anos quando vivenciou um dos piores momentos de sua vida. Ao chegar no hospital para dar à luz a sua filha, que hoje tem seis anos, Luana conta como foi tratada com descaso, onde o momento mais esperado de sua vida se tornou o mais assustador. Além de sofrer violência física e verbal, presenciou outras mulheres sendo violentadas verbalmente, e o pior de tudo, viu as horas passar e seu parto ser recusado por dois médicos para ser realizado, e por pouco, seu bebê não entrou em óbito ainda dentro de seu ventre.
Helena nunca imaginava que um momento tão especial e mágico, fosse parecer um pesadelo, ou quem dirá que sua segunda gravidez fosse tão traumática. Ela e o bebê passariam por minutos de pânico e total terror. Com medo do que poderia ter acontecido por não ter ouvido o choro de seu bebê, Helena entrou em desespero. Seu relato apresenta como foi agredida verbalmente e ameaçada sobre a pressão médica numa complicação que teve em seu parto.
Ps: Nome fictício. A vítima preferiu não se identificar
Com 18 anos, Melissa descobriu que estava grávida do seu primeiro filho. A agitação típica da vida de uma adolescente comum daria lugar a uma responsabilidade séria, que era a maternidade. Depois de aceitar tamanha, a jovem vivia um momento lindo em sua gravidez. Porém, a fase tão encantadora, tornou-se um pesadelo na vida de Melissa. Pânico e insegurança tomavam conta dos sentimentos da jovem na hora de dar à luz ao seu filho. Com 41 semanas, depois de 18 horas e já internada sofrendo com muitas dores, Melissa implorava aos médicos e enfermeiras, ajuda para que seu filho nascesse saudável. O relato a seguir, mostra detalhadamente o tipo de violência obstétrica que Melissa sofreu no parto do primeiro filho, em 2009.
Depois da violência obstétrica que Melissa sofreu no primeiro parto, os traumas sofridos ainda assombravam a jovem. Depois de algum tempo, Melissa ficou grávida novamente e o medo de passar pela mesma situação no parto do segundo filho era constante.
Naquele ano, pouco se falava sobre violência obstétrica e as informações à respeito era limitado. Melissa só descobriu que sofreu violência obstétrica no parto do primeiro filho através de algumas páginas nas mídias sociais que abordam o tema.
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